Conceição do Araguaia, Pará, Brasil​

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Ajude na formação dos futuros sacerdotes

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História

A história da evangelização em nossa diocese, se situa dentro do plano de Salvação desejado por Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Antes de voltar ao Céu, Nosso Senhor deu um mandato missionário aos Apóstolos: “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” Mt, 28, 19-20.

Com a consciência missionária e as palavras de Nosso Senhor ecoando nos ouvidos e no coração os frades dominicanos deixaram seu país, atravessaram o Oceano e chegaram ao Brasil para anunciar a boa nova do Evangelho. Entre eles, frei Gil Vila Nova, Frei Domingos Carrerot, Frei Antônio Salá, Frei André Blatgé, Frei Estevão Gallas, Frei Sebastião Tomás, frei José Audrin e muitos outros. A missão Dominicana no Brasil teve início em Uberaba depois se expandiu para a cidade de Goiás e Porto Nacional. Frei Gil estando em Porto Nacional tinha o desejo de evangelizar os índios e na companhia de outros frades, entraram na mata a procura das tribos indígenas. Em 1896 ele estabeleceu a nova missão em Barreira de Santana pequeno povoado nas margens do Rio Araguaia do lado paraense. Ali iniciou a missão com os indígenas. Os desafios da missão: naquele ano ocorreu uma grande enchente e destruiu as cabanas que os frades habitava e carregou todo o material da Missão. Tiveram que recomeçar do zero.

Encontrando o pesquisador Henrique Condreau, frei Gil pergunta se ele sabia informar um lugar à beira do Araguaia que fosse elevado para ele iniciar novamente a missão. Henrique prontamente indica e frei Gil vai a procura: “Descendo o Araguaia, a vinte e cinco léguas abaixo de Barreira, Frei Gil e seus companheiros avistaram a longa série de taludes elevados que balançavam ao sopro do vento, num terreno arenoso e alto. A margem mantinha-se neste nível numa extensão de várias léguas, indicando bastante espaço e terra boa para o plantio de diferentes culturas. Frei Gil apontou com o dedo e o piloto fez com que o barco tocasse a terra suavemente.

O lugar escolhido para fundar a catequese, tinha elevação suave, em forma de rampa. Era um lugar bonito e capim grosso. Olhando de lado, o padre vê o tucum rasteiro e muito maracujá. O padre saiu do barco, deu uma volta e retornou dizendo aos que estavam no barco: Isso aqui é o lugar. Vai ser a cidade da Virgem Imaculada Conceição!  É aqui, está escolhido esse lugar. Vamos plantar a cidade de Nossa Senhora aqui. Aqui vai ser uma grande cidade. Uma bela cidade… Frei Gil improvisou um Altar e reuniu seus companheiros de viagem para celebrar a Santa Missa. Antes de iniciá-La, ergueu os braços e olhos ao céu e disse “Sob este grande pequizeiro, rezarei a Santa Missa onde iniciarei minha catequese. Acredito na proteção da mãe de Deus e serei feliz!” Era o dia 14 de Abril de 1897.

Frei Gil retornou à Barreira de Santana, convidou colonos e os índios para virem se estabelecer no novo local da catequese, retornou a Barreira da Santana onde convidou várias famílias para formarem o povoado de Conceição. Também mandou emissários ao estado de Goiás para que as pessoas mudassem para a recém-fundada catequese. Antes de deixar Barreira, o missionário procurou os três chefes indígenas, Fontoura, Paracantí e Congri, para indicar-lhes o local onde deveriam levar suas famílias para o grande trabalho de catequização. Os índios não fizeram nenhuma objeção, visto o extraordinário prestígio que o padre tinha com os chefes indígenas. Combinaram então que Frei Gil viajaria por água e os índios seguiriam por terra, até o local indicado. Ao todo eram mais de quinhentos índios. Pouco tempo após a partida do missionário dominicano, os kayapós partiram por terra numa grande caminhada. A previsão era que alcançariam Conceição no máximo em uma semana, devido a companhia das crianças, pois os guerreiros fariam essa empreitada sozinho dentro de dois dias.

Para ajudar na manutenção da catequese frei Gil convidou Frei Domingos Carrérot para morar em Conceição. Frei Domingos tinha experiência em lidar com gado em porto Nacional. Ele veio para Conceição e iniciou a criação de gado na fazenda Santa Rosa as margens do Araguaia para produzir carne para a missão. Ao mesmo tempo organizou o sitio São Luis onde hoje é o centro Pastoral Dom Sebastião Thomás em Conceição do Araguaia, para a plantação de mandioca frutas e verduras, tudo para a subsistência da catequese. Os esforços cresciam e a graça de Deus crescia junto. Em 1902, chega a pedido de frei Gil as irmãs dominicanas para ajudar na missão, dando uma dinâmica ao trabalho, cuidando da educação das moças enquanto os frades cuidavam da educação humana e cristã dos rapazes. 

Durante os últimos meses de 1904, a saúde do desbravador Frei Gil, já há muito debilitada, que acabou falecendo a bordo do Barco que o conduzia a Belém no dia 4 de março de 1905.

Frei Gil plantou a semente destinada a dar um grande fruto, a pequena vila formada por indígenas e sertanejos, cresceu e tornou-se a querida cidade de Conceição do Araguaia, sede da Diocese de Santíssima Conceição e mãe de todas as cidades do sul do Pará. O sonho de evangelização dos que não conhecem Nosso Senhor Jesus Cristo perpassou os anos e Cem anos depois continuamos nas pegadas de Frei Gil com renovado ardor missionário.

Com a morte de frei Gil, frei Domingos assume os trabalhos na catequese, melhorando a cada dia a criação de gado, e os trabalhos nas visitas as aldeias e ao povo de Deus espalhado pelas matas. Chega o ano de 1911 com uma grande surpresa para todos na catequese e na família dominicana, corre em todo Brasil a noticia que o Papa Pio X tinha erigido a Prelazia de Santíssima Conceição do Araguaia no dia 30 de julho. Todos vivem a grande expectativa de quem vai ser o primeiro bispo que conduzirá os trabalhos na prelazia. Frei Domingos participa do Capítulo geral da congregação que foi realizado em Tolouse na França e recebe a notícia que o papa o havia nomeado como o primeiro Bispo da Prelazia de Santíssima Conceição do Araguaia, sendo ordenado Bispo no dia 10 de outubro de Bispo em Tolouse.

Dom Domingos toma posse em 06 de fevereiro de 1913 e uma nova organização pastoral vai aos poucos criando corpo e dando um novo rumo a Igreja nascente. Dom Domingos organizou e dirigiu as filhas de Maria, fundou o grupo frei Gil, criou a banda frei Ângelo, Confraria do Rosário e a ordem terceira Dominicana. Foi Dom Domingos que colocou a pedra Fundamental no início da construção da Catedral no dia 01 de novembro de 1917. Em 1920 o Papa transfere Dom Domingo para a diocese de Porto Nacional, e a até então Prelazia de Conceição, é assumida por Dom Sebastião Tomás em 1921.

Dom Sebastião programou trabalhos dando incentivo a educação, organizando professores para irem às áreas distantes darem aulas e cria o Instituto e Externato Santo Alberto. Tendo em vista as longas distancias, ele consegue com a Força Aérea Brasileira a instalação do correio Aéreo e Conceição se tornou o centro de referencia na região norte. O aeroporto de Conceição foi construído pelo bispo juntamente com as irmãs dominicanas, os alunos e os indígenas juntamente com o povo que morava na cidade

Dom Sebastião ordena em 1932 o primeiro padre da Prelazia-Diocese, Pe. Augusto Dias de Brito. Logo após a ordenação padre Augusto vai se dedicar aos trabalhos pastorais, fazendo as desobrigas pelo vasto território da Prelazia, passando até quatro meses em cima de cavalos para atender o povo espalhado pelo sertão. Com o passar do tempo e a fragilização de sua saúde, Pe. Augusto passou a dedicar-se ao seminário e ao internato e externato Santo Alberto, cuidando da educação dos jovens da região. Em 1950 Pe. Augusto recebe do Papa o título de Monsenhor, passando a ser chamado por todos Monsenhor Augusto que viveu santamente até 1995.

Em 08 de Dezembro de 1934 Conceição vivia grande alegria na festa da padroeira, nesse dia o arquiteto Frei André Blatgé entrega a Catedral para o povo de Conceição do Araguaia “Imaculada Conceição, recebei a vossa igreja, fonte de fé e de amor dos vossos filhos que durante dezessete anos trabalharam para vos oferecer uma morada digna”.

Dom Sebastião Continuou a frente da Prelazia até 1946 quando foi vencido por uma grave doença nos rins e faleceu. Com a morte de Dom Sebastião, foi enviado um novo administrador para a Prelazia: Frei Luis Palha, onde foi nomeado o terceiro bispo da Prelazia e primeiro bispo brasileiro.

Dom Luiz foi um pastor muito preocupado com a situação religiosa e social da prelazia. Olhando a delicadeza com que o bispo trata as pessoas e principalmente os mais necessitados nos lembra da delicadeza de Nossa Senhora de Lurdes com Bernadete. Dom Luis participou das sessões do Concilio Vaticano II. Visitou em Fátima Ir. Lucia que teve as visões de Nossa Senhora de Fátima. 

Dom Luis escreveu três livros durante o tempo em que esteve a frente da prelazia: Índios do Araguaia, Ensaio de Gramática da Língua Karajá e Nossa Senhora a Santa Mãe de Deus. No campo social ele se preocupou com as crianças órfãos, tanto indígenas como os não indígenas. Para atender a essa realidade ele criou o lar Pio XII e instituiu as leigas voluntárias do Rosário, designando-as a cuidarem do Lar Pio XII; senhoras que se consagraram e dedicaram suas vidas a cuidar das crianças abandonadas. Funda o hospital Nossa Senhora do Rosário, e envia jovens de Conceição para se formarem em Uberaba para trabalhar no hospital da Prelazia. A Igreja em Conceição cuidava da saúde do corpo e da alma.

Foi dom Luis Palha que ordenou sacerdote o padre Sebastião Brito da Cruz em dezembro de 1951. Tendo sua saúde fragilizada, dom Luis pediu um auxiliar para ajudar nos trabalhos da Prelazia, foi nomeado como administrador Frei Tomás Balduino, também brasileiro, ele ajudou a implantar a Rádio Educadora do Araguaia e o MEB (Movimento de Educação de Base). Essas duas ações foram muito importantes para levar o conhecimento às pessoas que moravam longe de Conceição; através da Radio os monitores auxiliavam os alunos nas localidades distantes, ouviam as aulas e os monitores tiravam as dúvidas. Dom Tomás era piloto de avião, isso facilitou muito o deslocamento pelo território da prelazia que via sua população crescer cada vez mais com a chegada dos migrantes. Tendo sido nomeado bispo da diocese de Goiás, dom Tomás foi assumir sua nova missão. Com a saúde debilitada dom Luis tem o pedido de renúncia aceita pelo papa que nomeia um novo Pastor para Conceição do Araguaia: Dom Estevão Cardoso de Avelar, mineiro de Três Corações.

Dom Estevão chega no momento de expansão da Prelazia, muitos migrantes chegando abrindo estradas e surgindo novas vilas e municípios. Para esse crescimento era necessária uma resposta pastoral que veio com as criações das Paroquias: São Geraldo Magela em São Geraldo do Araguaia em 1972, Cristo Redentor em Redenção em 1973, Sagrado Coração de Jesus em Santana do Araguaia em 1976 e Nossa Senhora Aparecida em Rio Maria em 1977. Em 1974 Dom Estevão ordena sacerdote Pedro Brito que passa a colaborar com o bispo nessa nova realidade da prelazia. Para chegar às comunidades teve que fazer o percurso muitas vezes em cima dos caminhões madeireiros e rezar as missas nas serrarias, assim a evangelização foi se expandindo por toda área da prelazia.

No campo pastoral coube a Dom Estevão colocar Prelazia nos trilhos dos Concílio Vaticano II, com ele iniciou os Conselhos diocesanos de Pastoral e as Assembleias do Povo de Deus. Reunindo os leigos para definir os rumos da diocese e criando uma comunhão de trabalho com todas as paróquias. Com o aumento dos conflitos agrários e a perseguição da Ditadura Militar, dom Estevão pediu para ser transferido, foi nomeado para Diocese de Uberlândia, em Minas Gerais. Com essa transferência a Prelazia ficou um ano vacante, e a nomeação do novo bispo trouxe uma mudança radical para Conceição do Araguaia. Durante oitenta anos, desde a fundação os dominicanos foram responsáveis pela evangelização em Conceição do Araguaia. O novo Bispo Nomeado era Redentorista e Irlandês Dom José Patrick Hanran.

Dom José foi ordenado Bispo na porta da Catedral em 1978 pelo Cardeal Arcebispo de Fortaleza Dom Aloisio Loschader. Em outubro de 1979 a Prelazia é elevada a Diocese. Nesse processo os frades dominicanos assumiram outros trabalhos fora de Conceição do Araguaia.

Dom José foi um Pastor que se deixou conduzir pela graça de Deus, e foi logo ganhando a simpatia de todos, pela dedicação no trabalho pastoral, visitava as paroquias e as realidades conflituosa da diocese. Logo no inicio dos trabalhos teve que enfrentar a prisão dos padres Chico e Aristides juntamente com treze posseiros. Eles trabalhavam na paroquia São Geraldo Magela em São Geraldo do Araguaia. Os padres ficaram dois anos presos, em Belém e Brasília, dom José acompanhou essa realidade sofrida até a libertação dos padres. Para prover o sustento das famílias dos posseiros a diocese fez campanha para adquirir a alimentação necessária.

Os conflitos agrários eram sempre mais presentes e muitas vezes era o carro do bispo que entrava nas áreas de conflito para retirar os corpos dos mortos, pois nem a polícia podia chegar nesses lugares. Dom José também enfrentou o fechamento da Rádio Educadora do Araguaia pela Ditadura Militar. Foi um Pastor de comprovada virtude nunca fugiu da missão. Nesse tempo foi presidente do Regional Norte II, incentivando a organização e a comunhão de trabalhos dos bispos do Pará e Amapá.

Para corresponder a Expansão populacional da Diocese Dom José cria as paróquias: São José Carpinteiro em Xinguara, Nossa Senhora das Dores em Floresta do Araguaia e Nossa Senhora das Graças em Redenção. Foi grande incentivador dos trabalhos das pastorais e movimentos, do protagonismo dos leigos trabalhando bem de perto.

Durante toda sua vida dom José teve uma saúde de ferro, mas desde que assumiu a diocese diante de tantos desafios sua saúde foi ficando fragilizada. Foram treze anos a frente da diocese até que repentinamente parte para junto de Deus. Com a morte de Dom José, a Diocese vive um longo período sem bispo. Padre Gaspar fica três anos administrando a diocese até a chegada de Dom Pedro.

Pe. Pedro José Conti, italiano estava em missão na diocese de Bragança do Pará quando foi nomeado Bispo de Conceição do Araguaia. Sua sagração aconteceu na porta da Catedral no dia 18 de fevereiro de 1996 pelas mãos do então Arcebispo de Belém Dom Vicente Zico. Dom Pedro logo organiza a celebração do Centenário da cidade de Conceição do Araguaia em 1997. Em seguida começa a organizar a diocese para chegada do novo milênio. No ano 2000, organizou o primeiro Congresso Eucarístico Diocesano na cidade de Redenção, organizou também os congressos da Juventude e da Família.

Dom Pedro estruturou a diocese para corresponder as novas demandas, principalmente formativas. Comprou o seminário em Belém para os seminaristas que cursavam filosofia e teologia, reformou o antigo Hospital Nossa Senhora do Rosário para ser o Seminário Menor, concluiu o centro Pastoral Dom José Patrick em Xinguara, reformou o Centro Pastoral Dom Sebastião Tomás em Conceição do Araguaia e Construiu o Centro Pastoral Bom Pastor em Redenção.

Foi no tempo de Dom Pedro que o projeto Igreja Irmã foi efetivado. Em 2001 a Diocese de Cachoeiro do Itapemirim enviou o primeiro padre para a nossa Diocese assumindo a Paroquia São José Carpinteiro em Xinguara, e também o convite à Congregação dos Xaverianos para assumir os trabalhos com os indígenas.

No final de 2004 Dom Pedro foi transferido para Diocese de Macapá no estado do Amapá, assumiu como administrador diocesano até a chegada do novo bispo o padre José Guitte.

No início de fevereiro de 2006 o Papa Bento XVI nomeou um novo pastor para a Diocese de Santíssima Conceição do Araguaia. Dom Dominique era bispo Auxiliar na Arquidiocese de Salvador na Bahia, transferido para Conceição tomou posse no dia 25 de março de 2006. Logo no início do pastoreio procurou conhecer todas as paroquias e seus desafios. Aos poucos foi direcionando o caminho pastoral da Diocese. Com grande carisma com a juventude iniciou o projeto Missão Jovem em janeiro de 2007 na cidade de Redenção, depois na cidade de Santana do Araguaia, Conceição do Araguaia, Rio Maria e São Geraldo do Araguaia.

No ano de 2007 aconteceu a 5° Conferencias do Episcopado Latino Americano em Aparecida que convocou a Igreja para missão permanente, uma igreja em saída. Dom Dominique incentivou e criou iniciativas missionárias: a Missão Diocesana onde os jovens leigos fazem a experiência em percorrer as paroquias com temas específicos a serem trabalhados com as comunidades, pastorais e movimentos, Missão Escolar, também conduzida pelos jovens dando palestras aos alunos nas escolas em todo o território da Diocese. Missão Natalina, onde os jovens iam ao encontro das comunidades para juntos celebrar o Natal e a Missão Pascal que tinha a mesma dinâmica, os jovens preparavam a Via Sacra e celebravam junto com o povo nas comunidades.

Em 2007 foi inaugurada em Redenção a Escola Diocesana Imaculada Conceição. Dom Dominique incentivou a formação dos leigos através da escola dos ministérios, formação dos ministros da palavra e da Sagrada Comunhão Eucarística. Também realizou os Congressos de Educadores, criou a Escola da fé e Escola da Palavra.

Com a realização do Ano da Fé, na diocese aconteceram o congresso dos movimentos e a Romaria da Fé. Em seguida foi realizado em Conceição o Fórum da Paz.

No cuidado com a casa comum, a diocese assumiu como plano de pastoral os três cuidados: o mais frágil, o próximo e a natureza. Realizando retiros por setores para levar as lideranças a tomarem consciência de sua missão no cuidado com a casa comum.

No cuidado com o mais frágil, Dom Dominique iniciou na diocese o projeto Sonho de Mãe, que ajuda as adolescentes grávidas a amarem seus filhos desde o ventre materno, e ao mesmo tempo elas confeccionam o enxoval de seu filho. Para estruturar esse projeto o bispo conseguiu a presença das missionárias FIDESCO, cada uma vem ao Brasil para um ou dois anos de missão.

Na área vocacional os desafios continuam, mas com a graça de Deus chegaram mais alguns padres. Foram ordenados por Dom Dominique: Pe. Adilson Bispo, Pe. Otávio Grapiuna, Pe. Pedro Jorge, Pe. Josiano Pereira, Pe. José Inácio, Pe. José Bonfim, Pe. Jailton e Pe. Joaquim Teixeira.

Por intermédio de Dom Dominique vieram para a diocese as seguintes congregações: Os frades Menores Missionários, Os Missionários de São Francisco de Sales, Os irmãos de São João, as Irmãs da Santa Cruz e Nossa Senhora do Calvário, as irmãs do Santíssimo Sacramento (Sacramentinas de Pierre Vigne), irmãs Beneditinas Olivetanas, irmãs Beneditinas da Divina Providencia e as Irmãs Sacramentinas de Bergamo. Vieram da França os padres Marcos e Maximiliano da diocese de Versailles. Retomou o projeto igreja-irmã vindo os padres Alci Monteiro e Helder Salvador, também o Diácono Júlio Cesar e a esposa Valma.

Na nossa caminhada diocesana tivemos a presença de muitos religiosos, muitos que ainda hoje são lembrados pelo povo de Deus. Lembrando a presença de Dom Tomás Balduino, frei Henrique Marques, Padre Maike, padre Piter, Pe. Gaspar, Pe. Pedro Brito, Monsenhor Augusto, Monsenhor Sebastião, Padre Dito Chico, Padre José Guitte, Padre Valentin, Pe. Joaquim MSC, frei Amarildo, frei Vilson, Pe. Alci. Pe. Bené, Pe. Messias. As irmãs Adriana Fogaça, Irmã Rosa, Irmã Odete, Irmã Socorro, Irmã Teonila, Irmã Zoeli, e tantas outras irmãs. As Leigas Consagradas Dona Paula, Dona René, Dona Suraya.