Conceição do Araguaia, Pará, Brasil​

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DEUS NOS DESEJA!

Mês de Outubro, mês da Missão! A experiência da Missão confiada aos doze apóstolos não foi improvisada. Jesus a preparou bem antes de Pentecostes. Era preciso que os Doze e os seus sucessores vissem Jesus encarnar a Missão recebida do Pai, para depois continuá-la!

Desde o início, Jesus lhes mostrou que tudo começa no coração, com a oração. A partir do momento do seu batismo (Lc 3,21), Jesus saiu repetidas vezes para rezar solitário ao Seu Pai. E, ao amanhecer, Ele retomava com os Doze a sua Missão. (Lc 4,42; 6,12). O exemplo de Jesus podia assim introduzi-los na experiência de gratidão ao Pai do Céu, e de transbordamento de amor sobre os demais. Os discípulos não deviam imaginar a Missão de outra maneira!

Aos poucos, os Doze descobriram o Coração missionário de Jesus através do seu Olhar missionário. Por exemplo, sobre os quatro pescadores que ele chamou a si, depois da primeira pesca no barco de Pedro. “Ao passar pela beira do mar da Galileia, Jesus viu Simão e seu irmão André; estavam jogando a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse para eles: ‘Sigam-me, e eu farei vocês se tornarem pescadores de homens!’” (Mc 1,16-17). Este mesmo olhar se repetiu sobre o publicano Mateus: “Saindo de novo para a beira do mar, (…) Jesus viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos, e disse para ele: ‘Siga-me!’”. (Mc 2,13-14).

Jesus é, antes de tudo, o Filho Bem-amado do Pai, “o Enviado” aos homens e mulheres! Que toda pessoa encontrada por Ele possa sentir e se entregar a este Amor a esta atração do Pai: Eis a grande Esperança de Jesus-Missionário do Pai!

Assim, ser missionários(as), à nossa vez, nos faz portadores deste Olhar de Esperança. Ela nos leva a apresentar à pessoa que visitamos ou ajudamos aquilo que mais nos preenche: o Olhar do Pai que nos deseja e vem a nós em Cristo, para Se oferecer a toda pessoa!

Jesus nos alerta: “Eis que vos envio como cordeiros no meio de lobos…!” (Lc 10,3). Na Missão, o missionário(a) encontra, às vezes abertura, outras vezes fechamento ou ainda simples início de abertura. Como poderia ele desistir ou se desanimar? A Missão não é dele. Como Jesus, o missionário volta interiormente para o Pai que o envia. E o Pai renova o Dom do Espírito Santo no missionário(a)!

“O Senhor escolheu outros 72 discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir” (Lc 10,1). Fundamentalmente, a Missão é de todos os batizados. Hoje, a “Missão” na Diocese se realiza de muitas formas diferentes e complementares:

  • Os grupos da Palavra “Como podem crer se não ouviram?”
  • Os grupos de anúncio e de amadurecimento da fé às pessoas de todas as idades e de todas as condições.
  • Os grupos de liturgia que oferecem “água da nascente” que vem do alto para penetrar o nosso coração árido.
  • Os grupos de misericórdia que cuidam da pessoa humana, para que, livre de toda ignorância, de toda injustiça ou de todo medo, ela seja disponível e acolhedora quando Deus a visitar.
  • E tantos encontros, contatos ou serviços “não recenseados”: Somente o Pai os preparou, Jesus Cristo nos capacita, e o Espírito Santo nos faz responder: “Eis-me aqui, Senhor, envia-me!”(Is 6,..).

A Missão não pode ser terceirizada, deixada a alguns! Podemos desenvolver muitas ocupações, mas esta deve ser a nossa única preocupação: Pelo nosso jeito de ser, de amar e de nos comprometer, que este Deus seja mais conhecido, mais amado, seguido mais de perto! Jesus nos promete: “Quem der apenas um copo de água fria a um desses pequenos por ser meu discípulo não perderá sua recompensa!” (cf. Mt 10, 42).

Em Cristo com Maria, Dom Dominique You.

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